quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Mitos africanos




















MITOS~
"antigamente, os orixas eram homens.
homens que se tornaram orixás por causa de seus poderes.
Homens que se tornaram orixás por causa de sua sabedoria.
Eles eram respeitados por causa da sua força,
Eles eram venerados por causa de suas vistudes.
Nós adoramos sua memória e os altos feitos que realizaram,
Foi assim que estes homens tornaram-se orixás.
Os homens eram numerosos sobre a terra.
Antigamente, como hoje , muitos deles nao eram valentes nem sábios.
a memória destes não se perpetuou , eles foram completamentes esqueçidos;
não se tornaram orixás.
Em cada vila, um culto se estabeleceu
Sobre a lembrança de um ancestral de prestígio
E lendas foram transmitidas de geraçao para render-lhes homenagem"

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Euá, filha de Obatalá e Nanã, vivia em seu castelo como se estivesse numa clausura. O amor de Obatalá por ela era muito estranho. A fama da beleza e da castidade da princesa chegou a todas as partes, inclusive ao reino de Xangô.

Mulherengo como era, Xangô planejou como iria seduzir Euá. Empregou-se como jardineiro no palácio de Obatalá. Um dia Euá apareceu na janela e admirou-se de Xangô. Nunca havia visto um homem como aquele. Não se tem notícia de como Euá se entregou a Xangô, no entanto, arrependida de seu ato, pediu ao pai que lhe enviasse a um lugar onde nenhum homem lhe enxergasse.

Obatalá deu-lhe o reino dos mortos. Desde então é Euá quem, no cemitério, entrega a Oiá os cadáveres que Obaluaiê conduz para que Orixá-Okô os coma.


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Oxum era filha de Orunmilá. Um dia casou-se com Xangô, indo viver em seu palácio. Logo Xangô percebeu o desinteresse de Oxum pelos afazeres domésticos, pois a rainha vivia preocupada com suas jóias e caprichos.

Aborrecido, Xangô mandou prendê-la numa torre, sentindo-se livre novamente. Exu, vendo a situação de Oxum correu e contou a seu pai Orunmilá que, fazendo deste seu mensageiro, entregou-lhe um pó mágico que deveria ser soprado sobre Oxum.

Exu, que se transforma no que quer, chegou ao alto da torre e soprou o pó sobre Oxum que, no mesmo instante, transformou-se num lindo pombo chamado Adabá, ganhando a liberdade e voltando à casa paterna.
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Oxalá foi consultar os adivinhos para saber como conduzir melhor sua vida. Os velhos aconselharam-no a oferecer aos outros deuses uma cabaça grande cheia de sal e um pedaço de pano, para não passar vergonha na terra. Oxalá como era muito teimoso, deu de ombros aos conselhos e foi dormir sem cumprir o recomendado. Durante a noite, Exu entrou em sua casa trazendo uma cabaça cheia da sal, amarrando-a às costas de Oxalá, que jazia em profundo sono.
Na manhã seguinte, Oxalá despertou corcunda e desde então tornou-se o protetor dos corcundas, albinos, aleijados e lhe foi proibido o consumo de sal.
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